quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vassalo da Escrita

No silêncio da madrugada que adentra, ouço o raiar do dia que se aproxima.
A cabeça não pára, os pensamentos não deixam!

O tempo avança, o sono existe, mas não vem!
Seca meus olhos à procura do nada e de tudo ao mesmo tempo.

As palavras me sufocam, tentando saltar fora de mim. Preciso de equilíbrio!
Meu silêncio é interrompido pelo poder do diálogo do pensar...
Uns cochichos que não param de cessar!
O papel e a escrita são a solução.

Numa hora desta, percebo que fui tomado pelos encantos que os poetas têm.
Não consigo mais parar, elas estão em todos os lugares.
As palavras querem falar. Me tornei Vassalo da Escrita.
As palavras, meus caros, me enfeitiçaram, como nenhuma mulher ainda o fez!
                                                               Por Betho Medeiros

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