A vida é uma jornada, ela não leva a um destino exatamente; mas a uma transformação. Em dias assim tão simbólicos e emotivos, recai em mim todo o Universo. E eu sou ele e ele é eu. No processo de um transbordar introspectivo encontro os motivos e aprendizados do meu amanhecer diário. É mudança, transformação do ser que sente e transborda pelos poros amor, tristeza e muita vontade de aprender; aprendizado que passa pelo encontro e até pela arte. Encontrar em mim mesmo; e no outro; Universos dessa jornada, o jeito certo de viver tudo isso que se chama viver.
"Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo." (António Gedeão)*
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo." (António Gedeão)*
*[Texto extraído da comunidade "Desnudar Emoções" by Helena Horta no Facebook, postagem do dia 19/12/12]. Essa é a última postagem do ano de 2014.
(Por Betho Medeiros)