Atrevo-me a dar uma de crítico e como cidadão me imcomoda a situação do país, do povo brasileiro. Peço licença e a palavra para me expressar, escrevendo e expondo o que penso: Somos um e ao mesmo tempo mais de 190 milhões! Um país de homens e mulheres, brancos e negros, de todas as raças, cores, etnias, religiões e orientações, nascidos ou chegados de fora... Sofridos da batalha, mas felizes na luta do cotidiano.Somos muitos, somos forte! Do Oiapoque ao Chuí, da Ponta do Seixas a Serra da Contamana, somos multiculturais. Cada Estado, um país! Riquezas de um povo bem diversificado... Referência pra quem chega ou pra quem sai...! Somos criativos e acolhedores. No dizer da expressão de identidade e sem desmerecimento, o melhor do Brasil, somos nós, Brasileiros... Um povo de valor!
Mas há uma diferença, meu povo! Ela existe e é negativa, gritante: a desigualdade e a indiferença social! Ricos e pobres no mesmo contexto, mas sem oportunidades, para o pobre, é óbvio! A Educação vai mal, a Saúde muito pior. A Segurança nem se fala. O desemprego, “aquelas tuias”... E estamos na ponta!
Na ponta de quê? Iremos sediar a Copa 2014, as Olimpíadas em 2016 e sei lá mais outros tantos eventos, só com a cara e o “jeitinho brasileiro”?
Não, meus caros. Definitivamente não! Precisamos mudar nossos métodos e técnicas. Eles (os governantes, eleitos por nossas, muitas vezes, más escolhas) lá de cima – União, Estados e Municípios -, do maior ao menor escalão, precisam de uma vez por todas, fazer as coisas certas e às claras.
É preciso trabalho árduo e logo: não se investe num país só com a “decoração da casa”, é preciso preparar o interior, a essência! É preciso investir pesado na Educação, Saúde, Segurança, entre outras tantas áreas, esquecidas e colocadas em últimas prioridades. O discurso só, não bate com as práticas, com a realidade!
Não se faz uma nação só com investimentos apenas na economia, no lucro direto, esquecendo as principais prioridades! O que adianta está produzindo economicamente, estar com o mercado favorável, a valorização e internacionalização do capital, se não há prioridade no mercado interno e humano? O que adianta produzir e exportar, se muitos aqui nem vê a cor ou sabor da riqueza que produzimos? O que adianta?
É preciso ter consciência individual e coletiva de que só juntos, e com oportunidades para todos, seremos capazes de mostrar ao mundo quem realmente somos! Sem maquiagens ou tapa-buracos!
Um país se faz com Educação. Nunca estaremos prontos para receber centenas de milhares de pessoas, turistas estrangeiros, sem saber ou nos ter preparado para isso! É preciso um planejamento minucioso, estratégico e coletivo. Nada de apadrinhamentos, QI’s (Que Indiquem), boicotes ou nepotismos! Somos e temos pessoas competentes, nada que uma boa visão além do “próprio umbigo” não ajude!
Muitos poderão e deverão ser beneficiados. Basta esforço, vontade e consciência coletiva... (devo tá ficando repetitivo, mas a lógica é essa!). Estamos cansados do discurso e promessas eleitoreiras. Falam-se muito e fazem pouco, ou no caso da nossa realidade mais a nível municipal, quase nada. É preciso Mudança!
Pensar num Brasil justo não é utopia, é possibilidade, realidade. É esforço de um e de todos! É agora, é para sempre. E olha que não é patriotismo não. É Progresso sem roubalheira! Brasil de todos e para todos: de oportunidades, investimentos e competências. De exemplos e de igualdade para nascidos e naturalizados.
Estamos numa fase de transformação e mudanças positivas. Mas é preciso mais: uma fase não, é pouco! É necessário permanência. É preciso crescimento e investimento humano. Ou é 8 ou 80...É tudo ou nada. Fica como está ou se muda os rumos da nossa história. É hora da mudança...! Brasil: Ame-o e ajude a Construí-lo!
Pronto falei (...)!
Por Betho Medeiros
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. 
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