Um
antigo estudo, de 15 anos atrás, da Universidade da Geórgia (EUA) diz que “A
homofobia está aparentemente associada à excitação homossexual”. Os
pesquisadores apontam, porém “que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega”
essa excitação. Cientistas afirmam, portanto, que homofóbicos têm desejo sexual
pelo mesmo sexo.
Pensando
nisso, podemos ir além. Para o pesquisador norte-americano Alfred Charles
Kinsey em uma pesquisa de 1947, chegou a seguinte conclusão: “os seres humanos
não se classificam quanto à sexualidade e o desejo em apenas duas categorias
(exclusivamente heterossexual e exclusivamente homossexual), mas apresentam
diferentes graus de uma ou outra característica extrema”. Em resumo, seriam
divididos nas seguintes categorias:
TIPO 0: Heterossexual exclusivo - onde o sujeito é
exclusivamente heterossexual;
TIPO 1: Heterossexual
ocasionalmente homossexual – onde o sujeito é apenas eventualmente homossexual
e ativo na relação;
TIPO 2: Heterossexual
mais do que ocasionalmente homossexual – onde o sujeito é homossexual com
frequência e passivo na relação;
TIPO 3: Igualmente heterossexual e homossexual -
também chamado de Bissexual;
TIPO 4: Homossexual
mais do que ocasionalmente heterossexual – onde o sujeito é predominantemente
homossexual, embora heterossexual com frequência e versátil-passivo na relação.
TIPO 5: Homossexual
ocasionalmente heterossexual – onde o sujeito é predominantemente homossexual,
apenas eventualmente heterossexual e versátil-ativo na relação;
TIPO 6: Homossexual
exclusivo – onde o sujeito é exclusivamente homossexual
TIPO 7: Indiferente
sexualmente – o sujeito que é assexual, não tem desejos nenhum por nenhum dos
sexos.
Confuso
né? É minha gente, não há como negar: o mundo tá ficando ou já era
multisexualizado, desde muito tempo; prova é que quem gosta de ler um pouco,
sabe que desde a Grécia antiga, existiam os efebos que acompanhavam os
guerreiros ou eram treinados para as lutas e estes serviam de amantes sexuais -
mesmo em segredo - e amigos de batalha! E ai, conseguiremos nos definir sem
medos, ou vamos continuar dizendo que isso tudo não existe? Tem hora para tudo e o lugar para se discutir
isso é em casa, com a família, mas nem isso; às vezes a própria família se
nega! É complexo, mas não deve ser negado caros leitores.
(Por Betho Medeiros)