terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Já é NATAL!

Eu sempre me pergunto: O que é o Natal? E garimpando e procurando feito criança curiosa, foi a resposta mais bonita que já encontrei; e imagino que seja a definição mais completa e coletiva que já puderam tecer! "É o resumo do espírito da doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente para trazer paz, entendimento e benevolência para os homens. Natal não é fim de ano, é recomeço, é nascimento, é a esperança de que um novo ano que se aproxima, é o desejo de ter conosco todas essas pessoas queridas fazendo parte de nossa vida." Lindo, não??
Então, que ele seja todo dia... Que a bondade no coração do homem seja ação para o presente e para todos os dias de sua vida... Que o menino Deus esteja presente em todos os corações, independente de credo ou religião... Que nossos dias sejam repletos de SORRISOS E MUITOS APRENDIZADOS!
O ano voou e os aprendizados com certeza ficaram. Eu não tenho do que reclamar; os agradecimentos é que são muitos. Nosso vida é complexa, mas é aqui que temos que aprender e experimentá-la. A evolução depende de todas as mudanças e transformações pelas quais tivemos que passar. Estar aqui e poder reter um monte de informação e descobrir outros lugares, pessoas e caminhos dentro de nosso planeta é extraordinário.  
                                                                                                       (Betho Medeiros)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Paciência

"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter PACIÊNCIA

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (...)"


(Lenine - Paciência do álbum “Na Pressão”, de 1999)

 A vida é tão rara... a gente suporta as dificuldades e o sentir demais! Não podemos perder tempo. Poesia em canção, reflexão e repouso no pensar guloso e sozinho... PACIÊNCIA!*

                                                                    (Por Betho Medeiros)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Novembro chegou...*

"Acordei entre um tênue vento e uma luminosidade tímida. Ainda era cedo, e olhava para o horizonte para descobrir, as cores e as intenções, com que vestias o Novembro. O Outono faz-me desejar certezas, faz-me auscultar a voz da natureza. Sinto-a parada, entre a tristeza e alegria, numa indecisão que nunca se sabe como acabará. Este é mais um dia, como tantos outros, que não sabemos como terminará."
  (Paulo Afonso Ramos - Passos espalhados pela chão - 2011)

>> Que Novembro, este daqui do nordeste - quente feito o braseiro da fornalha - traga novos amigos, novas conquistas, aprendizados, muitos saberes, lutas e realizações*


                                                                      (Por Betho Medeiros)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Liberdade by Pedro Borges



Se um dia eu acordasse com asas, se um dia eu acordasse sabendo que um salto pode significar liberdade, sairia correndo atrás dos meus sapatos favoritos; aqueles que me fariam correr bastante, só para não perder tempo e ter minha liberdade comigo outra vez. E se um dia eu estivesse de olhos abertos e não encontrasse a saída imediata para ganhar minhas asas, eu simplesmente às criaria.

A vida é assim, nos permite ver o quanto evoluímos, o quanto aprendemos; e na maioria das vezes nem percebemos... Depois a percepção vem com os enfrentamentos, você passa por tudo e logo enxerga: “Eu consegui!”

É assim que tem que ser: vivendo, respeitando, amando, lutando, aprendendo... Grandes aprendizados são adquiridos com grandes batalhas!*



“Palavras movidas por sentimentos, quebrados por silêncio e vividas de momentos”... Inspiração cedida pelo amigo, pelo novo amigo para a vida; Pedro Borges de 24 anos, cearense; estudante de Comunicação Social (UEPB), dono do Blog Em meu Silêncio. * - Texto livremente modificado.

(Por Betho Medeiros)



domingo, 6 de outubro de 2013

Solitude by Gabriel Fernandes

"Se atrás de cada sorriso 
Uma lágrima se esconde 
O feliz ser que animo 
À tristeza corresponde 

Molha, à noite, minh’alma 
O pranto caminhoneiro
Ronda-me o rosto com calma 
Declara-se ao travesseiro 

E a solidão tórrida que aflige 
Antigas brisas tão frescas
Chega-me ao peito, nua 

Saudando as noites de lua 
Que me traziam estrelas 
Ainda que negras, falsas, secas"


              (Poema de autoria do mais novo amigo virtual de São Paulo, Gabriel Fernandes - Uma singela homenagem para selar nossa amizade*).


>> As bonitas inspirações só nos chegam assim, quando estamos solitários e com os mais sensíveis sentimentos aflorados; não ousemos esconder, estar próximo do sentir é entender que o amor habita e existe me nós... Ninguém é tão poeta, se não ousa expor seus sentimentos!

                                                              (Por Betho Medeiros)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Infância e Poesia

"Eu tenho um ermo enorme dentro do olho. Por motivo do ermo não fui um menino peralta. Agora tenho saudade do que não fui. Acho que o que faço agora é o que não pude fazer na infância. Faço outro tipo de peraltagem. Quando eu era criança eu deveria pular muro do vizinho para catar goiaba. Mas não havia vizinho. Em vez de peraltagem eu fazia solidão. Brincava de fingir que pedra era lagarto. Que lata era navio. Que sabugo era um serzinho mal resolvido e igual a um filhote de gafanhoto.
Cresci brincando no chão, entre formigas. De uma infância livre e sem comparamentos. Eu tinha mais comunhão com as coisas do que comparação. 
Porque se a gente fala a partir de ser criança, a gente faz comunhão: de um orvalho e sua aranha, de uma tarde e suas garças, de um pássaro e sua árvore. Então eu trago das minhas raízes crianceiras a visão comungante e oblíqua das coisas. Eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina. É um paradoxo que ajuda a poesia e que eu falo sem pudor. Eu tenho que essa visão oblíqua vem de eu ter sido criança em algum lugar perdido onde havia transfusão da natureza e comunhão com ela. Era o menino e os bichinhos. Era o menino e o sol. O menino e o rio. Era o menino e as árvores."

 (Memórias inventadas – As Infâncias de Manoel de Barros, São Paulo: Planeta do Brasil, 2010. p. 187)

Dizia ainda o poeta: "A gente só descobre isso depois de grande (…). Que o tamanho das coisas há de ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como acontece com o Amor."

>> Ser Criança é viver a infância com a graça de ser feliz e não ter medo do Mundo; as responsabilidades são mínimas; e obrigado mesmo é só estudar e brincar...! Linda inspiração de Manuel de Barros para o mês das Crianças* 



(Por Betho Medeiros)

sábado, 24 de agosto de 2013

PAPO SÉRIO: SEXUALIDADES E HOMOFOBIA!!

Um antigo estudo, de 15 anos atrás, da Universidade da Geórgia (EUA) diz que “A homofobia está aparentemente associada à excitação homossexual”. Os pesquisadores apontam, porém “que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega” essa excitação. Cientistas afirmam, portanto, que homofóbicos têm desejo sexual pelo mesmo sexo.

Pensando nisso, podemos ir além. Para o pesquisador norte-americano Alfred Charles Kinsey em uma pesquisa de 1947, chegou a seguinte conclusão: “os seres humanos não se classificam quanto à sexualidade e o desejo em apenas duas categorias (exclusivamente heterossexual e exclusivamente homossexual), mas apresentam diferentes graus de uma ou outra característica extrema”. Em resumo, seriam divididos nas seguintes categorias:
TIPO 0:  Heterossexual exclusivo - onde o sujeito é exclusivamente heterossexual;
TIPO 1: Heterossexual ocasionalmente homossexual – onde o sujeito é apenas eventualmente homossexual e ativo na relação;
TIPO 2: Heterossexual mais do que ocasionalmente homossexual – onde o sujeito é homossexual com frequência e passivo na relação;
TIPO 3:  Igualmente heterossexual e homossexual - também chamado de  Bissexual;
TIPO 4: Homossexual mais do que ocasionalmente heterossexual – onde o sujeito é predominantemente homossexual, embora heterossexual com frequência e versátil-passivo na relação.
TIPO 5: Homossexual ocasionalmente heterossexual – onde o sujeito é predominantemente homossexual, apenas eventualmente heterossexual e versátil-ativo na relação;
TIPO 6: Homossexual exclusivo – onde o sujeito é exclusivamente homossexual
TIPO 7: Indiferente sexualmente – o sujeito que é assexual, não tem desejos nenhum por nenhum dos sexos.
Confuso né? É minha gente, não há como negar: o mundo tá ficando ou já era multisexualizado, desde muito tempo; prova é que quem gosta de ler um pouco, sabe que desde a Grécia antiga, existiam os efebos que acompanhavam os guerreiros ou eram treinados para as lutas e estes serviam de amantes sexuais - mesmo em segredo - e amigos de batalha! E ai, conseguiremos nos definir sem medos, ou vamos continuar dizendo que isso tudo não existe?  Tem hora para tudo e o lugar para se discutir isso é em casa, com a família, mas nem isso; às vezes a própria família se nega! É complexo, mas não deve ser negado caros leitores.

(Por Betho Medeiros)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ecos poéticos



 

          Li não sei onde ou quando, mas não consegui não inspirar-me: "No amor quero poesia íntegra! Quero sonhos vindos da mesma nuvem algodão do céu. Quero a fé nos desafios e a simplicidade dos momentos, quero verdade, integridade nos dias de tormentos. Quero poesia inteira, intensa e real para preencher todas as linhas, em todos os tempos”.
Tenho vontade de poetizar meus sentimentos, meus aprendizados e minha própria vida. Quero o meu peito repleto de tudo aquilo que possa abraçar: uns amores, uns amigos, minha família, minha vida!
Encontrar nos encontros da vida o motivo e a missão de estar aqui e me sentir tão questionador... Respostas que não encontro, mas não consigo parar.
Seja do jeito que for eu não caibo em mim de tanta vontade de poetizar, sonhar aprender, esperar, amar... Viver!
Posso estar perdido e no fim de tudo sozinho nessa imensidão de gente, mas terei sido alguém que tentou e que lutou nesse mundo de vivos e que nos questionamentos, mesmo que poéticos; buscou as melhores respostas... Melhor assim, pelo menos fui herói de mim mesmo. Os ecos da minha voz, tenho certeza; ressoarão no mundo! 

                                                                                       (Por Betho Medeiros)