sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A revolução de ser eu mesmo.

Eu já nem mais me acostumo ver-me diante do espelho sem barba; já são dois anos que iniciei um processo de ver meu reflexo com menos negatividade; e a barba fez parte disso. Optar por ir voltando a me ver sem ela é permitir-me olhar de fora com mais consciência. Todo esse processo fez e faz parte de um auto-aprendizado de transformação. 
Construir-me e reconstruir-me do jeito que sou na positivação e permanência de minha essência. É como dizia o criador de "Alice no Pais das Maravilhas" (1862), Lewis Carroll: "Eu... nem eu mesmo sei, nesse momento... sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então." Entrar nesse processo, já bem perto dos trinta anos de idade, me faz entender que eu estou em contante transformação. 
Meu autoconhecimento só se faz completo, justamente pela compreensão de que sou eu quem precisava de dar um passo a frente e aceitar o que vejo diante do espelho, sem perder o que em mim é essencial: a revolução de ser eu mesmo. Que venham outras mudanças, outros aprendizados, outras experiências e revoluções do ser, outros encontros. Que venha 2015...!  

(Por Betho Medeiros)

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