quarta-feira, 9 de abril de 2014

Reflexões e pensamentos de um ser pesado em dia de natalício!

Certa feita Drummond disse: “Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”
Mais contemporaneamente Augusto Cury disse sabiamente: “Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.”
É bem isso. A gente, com o passar do tempo e o amadurecimento do pensamento; vai encontrando novas formas de ver e entender o mundo que nos cerca. Eu sou outro, tenho outra essência no mesmo corpo material. O ser evoluiu.
Os caminhos são muitos, mas porque escolher o mais fácil se o difícil é o mais correto. Nascer, crescer, passar por todas as fases na retidão e no processo natural das coisas.  Estudar, trabalhar, encontrar, cair, levantar, sacudir a poeira e recomeçar ou continuar no caminho. Tudo isso permeado por muita gente que entra e sai de nossas vidas; entre familiares, amigos e os que simplesmente passam, mas deixam alguma marca. É natural, tem que deixar.
É evolução, aprendizado e mais que tudo isso; é experimentação da vida e de todos que nela coexistem. Aprender a respeitar, olhar com menos julgamentos; escutar, olhar; ouvir, tatear, sentir os cheiros e gostos que a vida tem. Experimentar a busca individual da felicidade. Acreditar que é possível; não desistir.
Condição financeira, raça, credo, orientações políticas e sexuais são meros detalhes para formar a colcha de pequenos e complexos retalhos que forma a sociedade. O Universo é imenso e somos menores que um grão de areia, na realidade. Por que não podemos coabitar o mesmo espaço? São inexplicáveis os motivos para tamanhas guerras, violências contra o outro e contra a natureza; desrespeitos e desesperanças em escala mundial.
O que eu espero e ganho com cada aprendizado como aprendiz desse mundo? Só emoções, e posso no correr dos anos; testemunhar a felicidade, compreender mais profundamente o mundo e o amor que nele existe, mas está no anonimato ou enclausurado pelo medo ou pelos ódios sem explicação. Recebo-o e nem preciso comprá-lo. Dinheiro é ter. Tá aqui, ai, ali e acolá. A vida acontece com ou em ele. O amor e as ações a partir dele é que valem ser testemunhados. A gente tem que fazer o que a gente veio fazer. Ser. Tudo que vier depois é consequência.
Eu só sou o que vim fazer. Esse é o lema para esse ano. O 28º de minha vida. Agradeço ao Universo por estar aqui, por poder dividir com outras 7 bilhões de pessoas a vida que nos faz viventes. A cada um e a cada uma; amigo, amiga, minha família consanguínea e a de laços feitos pela vida; o meu muito obrigado e o meu desejo de podermos juntos, construir um lugar mais lindo e mais feliz pra vivermos. Só depende da gente.

                                                                         (Por Betho Medeiros)

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