quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um dia de cada vez


Outubro já se foi. Lá se foram mais de 300 dias do ano de 2011. Só faltam mais alguns para o ano romano acabar. As últimas semanas foram de muitas e intensas notícias: Dos XVI Jogos Pan-americanos de Guadalajara, trouxemos 141 medalhas no total, sendo 48 de ouro. Perdemos só pros Estados Unidos e pra Cuba.  Até o país sede dos jogos ficou pra trás. Conquistou 4º lugar geral. A bruxa do 31 de Outubro estava solta bem antes! Morte de Kadhafi, e de positivo a libertação da Líbia. Novas fraudes no ENEM, demissão de mais um Ministro; agora o do Esporte, Orlando Silva, que deixa o Ministério e quem assume é Aldo Rebelo. Pra piorar o ex-presidente Lula também abala o mundo com uma notícia pra lá de quente. Está com um câncer na laringe, e olha que ele completou 66 anos na quinta, 27 de Outubro. Sim..., já faz um ano que escolhemos a primeira presidenta do Brasil.
Mas ontem foi ontem, a intenção é o agora! Hoje já somos 7 bilhões no mundo. Para onde vamos? O que buscamos afinal?  Terá fim algum dia, tanta desigualdade e desrespeito com o ser humano? Quanta (in) diferença social, cultural, sexual, religiosa e econômica. É gritante tudo isso! Cadê o amor, o respeito, a mão estendida de que todos falam?
Recente, tive outro rompante da vida. Pude verificar e sentir as diferenças na igualdade que temos. Não tem coisa pior do que ter um problema de saúde na família e não ter uma base sólida pra se sustentar. A saúde é mistério. Mistério como nossa fé. Não há como comprar saúde. É nisto que somos iguais, sendo diferentes. É acreditar no divino e nos poderes da ciência e dos homens que dela tem o saber aqui na terra.
O dinheiro pode comprar o conforto, o status, a atenção dos médicos, mas no fim somos iguais e esperamos e precisamos só daquilo que chamamos de cura. Dinheiro nenhum pode comprá-la. O sistema vai mal, mas é possível a mudança. Resta-nos acreditar nos homens que aqui foram capacitados para um atendimento mais humanizado e menos sofrível. Na possibilidade do provável e do real. Ricos e pobres em uma mesma situação. Na doença entendemos que somos nada, iguais. Basta um pouco de sensibilidade para perceber. Olhar devagar todas as coisas e aproveitar cada aprendizado, mesmo que no sofrimento da doença. Gana pela vida e esperança de um mundo melhor para todos os 7 bilhões de pobres e ricos iguais na doença e na mesquinhez humana.
É preciso que acreditemos sempre na possibilidade de um mundo melhor. A intenção deve ser de pensar fazendo a diferença neste mundo. Se assim não for, estaremos cavando a nossa própria extinção.

Por Betho Medeiros

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